Teremos 2 oficinas por dia acontecendo simultaneamente. Isso significa que só é possível participar de uma oficina por dia.

02.12.2019 (segunda-feira) 9:00 - 11:30

  • Política linguística na Polônia: história e atualidade
  • Muzyczne menu. Piosenki Wojciecha Młynarskiego w kulturze i języku

03.12.2019 (terça-feira) 9:00 - 11:30

  • Intercompreensão europeia: impulso para ensino/aprendizagem de língua no Brasil? Turma A
  • „Wisłę mają, ale że woda w niej to się tam inaczej nazywa”. Obrazy emigracji w tekstach Marii Konopnickiej

04.12.2019 (quarta-feira) 9:00 - 11:30

  • Intercompreensão europeia: impulso para ensino/aprendizagem de língua no Brasil? Turma B
  • Ludwik Zamenhof e sua obra

O ensalamento das oficinas será divulgado em breve.


1. INTERCOMPREENSÃO EUROPEIA: IMPULSO PARA ENSINO/APRENDIZAGEM DE LÍNGUAS NO BRASIL?

Ministrantes:

Me. Gabriel Caesar Antunes dos Santos Bein (UFPR/Parfor), Dra. Karim Siebeneicher Brito (Unespar)

Resumo:

A intercompreensão linguística, em especial dentro de famílias linguísticas, se apresenta como um processo catalisador no ensino-aprendizagem de línguas. O objetivo da técnica é, primeiramente, desenvolver competências estratégicas que visam ao favorecimento da compreensão através da reflexão sobre a estrutura e o funcionamento de línguas de origem comum. A metodologia vem sendo empregada na Europa desde os anos 1990 e tem apresentado resultados muito favoráveis. O objetivo da oficina é apresentar conceitos teóricos e discutir a viabilidade da implementação da abordagem de caráter plurilíngue no contexto educacional brasileiro, principalmente na educação básica, campo fértil para o desenvolvimento de instrumental linguístico pragmático, abrindo a possibilidade para que por meio do uso do português brasileiro como base, diversas outras línguas europeias possam ser aprendidas. Os aprendizes serão sensibilizados para a variedade de línguas intercompreensivas nessa constelação, para que logo sejam introduzidos ao universo da aprendizagem de diversas línguas. A oficina será dividida em três partes: conceitos teóricos (ramos eslavo, germânico e românico), o papel da intercompreensão europeia presente no material Hurra po polsku e exemplos práticos da técnica envolvendo línguas românicas. A oficina é aberta para alunos de graduação, pós-graduação, docentes, pesquisadores e interessados na temática.

2. LUDWIK ZAMENHOF E SUA OBRA

Ministrante: Dr. Ivan Eidt Colling (UFPR)

Resumo:

Na oficina Zamenhof e sua obra pretendemos abordar, em um primeiro momento, aspectos da vida e da formação de Luiz Lázaro Zamenhof (Ludwik Łazarz Zamenhof, 1859-1917), médico judeu-polonês com grande conhecimento de idiomas, conhecido mundialmente por ter iniciado a língua internacional neutra esperanto, aspectos esses que influenciaram profundamente na decisão de elaborar uma língua planejada auxiliar e nas escolhas feitas tanto nessa elaboração como em sua participação no movimento esperantista após o lançamento do livro “Lingvo Internacia” (“Língua Internacional”, 1887). Essas escolhas revelam um aguçado conhecimento sobre o funcionamento das línguas, inclusive sob o ponto de vista sociolinguístico. A segunda parte da oficina será destinada a uma aproximação com a gramática do esperanto, trabalhando-se com um vocabulário básico, pronúncia, numerais, pronomes e processos morfológicos fundamentais: identificação de substantivos, adjetivos, advérbios, plural, acusativo, verbos e conjugações verbais básicas.

3. POLÍTICA LINGUÍSTICA NA POLÔNIA: HISTÓRIA E ATUALIDADE

Ministrante: mgr Marcin Raiman (UFPR/Universidade Jaguelônica)

Resumo:

A Europa Central e do Leste sofreu, no decorrer dos séculos, inúmeros conflitos, várias mudanças de fronteiras, como também desaparecimento e surgimento de Estados cuja política se estendia, muitas vezes, às questões linguísticas. A diversidade linguística dessa parte do continente europeu continua até os dias de hoje e a realidade de muitos países não se limita às línguas oficiais faladas pela maioria da população, o que pode gerar problemas e desafios a serem resolvidos. Apesar de parecer um país monolíngue, a Polônia também possui minorias linguísticas que estão lutando por seus direitos e ganhando cada vez mais visibilidade. A situação linguística do país foi ainda mais diversificada no passado – por exemplo no período entre as duas guerras mundiais, cerca de 30% da população não falava polonês como língua materna. Olhando para o passado mais distante, ainda descobriremos que algumas das grandes personagens da história da Polônia não falavam polonês, que o polonês nem sempre foi a língua oficial da Polônia e que já foi proibido falar polonês em vários momentos da história.

A presente oficina apresentará a política linguística da Polônia nos dias de hoje e no passado, trazendo exemplos das chamadas línguas regionais e analisando as questões relativas aos direitos linguísticos. A proposta da oficina é discutir, a partir do conteúdo apresentado, as relações entre os conceitos de Estado, língua e nação.

4. „WISŁĘ MAJĄ, ALE ŻE WODA W NIEJ TO SIĘ TAM INACZEJ NAZYWA”. OBRAZY EMIGRACJI W TEKSTACH MARII KONOPNICKIEJ

Ministrantes: mgr Anna Gawryś (UŚ), mgr Tomasz Gęsina (UŚ)

Resumo:

Warsztaty będą poświęcone problemowi emigracji w twórczości Marii Konopnickiej, zwłaszcza tej do Brazylii. Podczas spotkania wspólnie zastanowimy się nad różnymi sposobami budowania obrazu emigranta i próbą oceny tego zjawiska. Warsztaty będą składały się z dwóch części – pierwsza z nich to przygotowanie językowo-historyczne do lektury, z kolei druga to lektura, analiza i interpretacja fragmentów wybranych tekstów.

5. MUZYCZNE MENU. PIOSENKI WOJCIECHA MŁYNARSKIEGO W KULTURZE I JĘZYKU

Ministrantes: mgr Anna Gawryś (UŚ), mgr Tomasz Gęsina (UŚ)

Resumo:

Wojciech Młynarski – showman, tekściarz, krytyk socjalizmu, a także mistrz mądrego i pięknego języka. Jego teksty do dziś bawią i inspirują, ale przede wszystkim są dla wielu niedoścignionym wzorem polszczyzny. Krytyka nazywała teksty Młynarskiego śpiewanymi felietonami. Wspólnie zastanowimy się nad językową tkanką owych piosenek – ich przynależnością gatunkową oraz sposobami wyrażania sprzeciwu wobec władzy i ustroju w czasach obowiązującej cenzury. Podczas warsztatów spojrzymy zatem na utwory Młynarskiego, tak jak robił to sam Mistrz – pół żartem – pół serio. Posłużą one jako materiał do gier i zabaw językowych, ale i do poważnej dyskusji o lingwistycznych sposobach przemycania do tekstów piosenek krytyki władzy.