2. Estudos eslavos no Brasil: perspectivas e possibilidades

Coordenadores: Milan Puh (UNICENTRO/USP) e Renata Summa (PUC-Rio)

Este simpósio parte da constatação de que existe necessidade de se discutir mais sobre os estudos eslavos no Brasil, visto a contribuição que as comunidades eslavas deram ao Brasil enquanto comunidades de imigração. Também, consideramos que o público universitário brasileiro precisa conhecer mais a realidade de países eslavos e, especialmente, o conhecimento que está sendo construído sobre eles por estudiosos nacionais. Por outro lado, notamos que o processo de incorporação de culturas e línguas eslavas no escopo da atuação da universidade brasileira tem se acelerado nos últimos anos por meio das parcerias com as universidades de diversos países eslavos: Polônia, República Tcheca, Rússia, Ucrânia, Bósnia, Croácia, Sérvia etc., tais como os convênios, intercâmbios dos universitários e inserção gradual de ensino de línguas eslavas nos cursos universitários. Igualmente, percebe-se o aumento de grupos de pesquisa, institutos e pesquisas nos programas de (pós)graduação que tratam do mundo eslavo. Por isso, consideramos importante abrir um espaço para discussão e reflexão acerca do que se produz nas universidades brasileiras para poder, inclusive, aproximar os estudos eslavos ao que se atualmente chama de estudos polônicos. Desse modo proporcionaríamos um espaço para uma maior articulação (inter)nacional entre diferentes pesquisadores que estudam um ou mais países eslavos e as realidades das suas comunidades emigradas. Assim, o simpósio é indicado para as pesquisadoras e os pesquisadores que estão estudando temas heterogêneos como: língua, educação, história, cultura, imigração, sociedade, geografia, religiosidade, relacionados com algum dos países eslavos ou com comunidades eslavas no Brasil. Portanto, teórica e metodologicamente, trata-se de um simpósio aberto para diversas propostas e interligações, as quais pensamos serem essenciais para criarmos um conhecimento melhor e mais abrangente do que se produz no Brasil. Consideramos que o simpósio inaugura um fórum fundamental de colaboração e contato entre os pesquisadores interessados na área, proporcionando um espaço para discussões e elaborações de projetos futuros, como organização de simpósios e publicações.